Em nossas cegueiras amaldiçoamos as vezes, as nossas vidas por não compreender o que fomos e o que nos espera; Nos desequilíbrios dos nossos obscuros raciocínios habituamos a proceder de maneira - irracional com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos destinos, de nossas côras auréolas cujas vidas se tornam dolorosas, e por todos os pontos da Terra há clamor e quando chega o término da grande viagem desembarcamos sem uma única coberta que possa cobrir na lousa fria do último porto e em vez lhe resta o que deixou, ouro e prata, e consigo leva a sua última herança que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta e até aonde podemos ir ou a nossa capacidade pode chegar.
Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo, entre o sonho e a realidade, se assim pensas. Mas talvez que nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dá trégua a um conhecimento profundo e honesto com agente mesmo. Então antes, muito antes do desembarque já estaremos livres para receber nossos amigos e também os que se dizem nossos inimigos.
Salve Deus!
Vale do Amanhecer, 15.06.79.
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