VALORES DOUTRINÁTRIOS
Os ensinamentos deixados pela Clarividente Neiva Chavez Zelaya e que deu origem a Doutrina do Amanhecer é um código de conduta moral que abrange não só nosso mundo físico, onde as leis sociais procuram equacionar com sabedoria a vida das pessoas, quanto sob o ponto de vista espiritual em que certo e errado ganham uma dimensão maior, pois nossas ações são vistas sob o ponto de vista universalista, diga se dessa forma, pois elas não seguem exatamente os códigos sociais acima citados que dependem dos costumes passados de geração a geração.
O entendimento de nossas ações enquanto médiuns podem ser mais bem avaliados pela condição que adquirimos em tolerar. Mas até mesmo tolerar, não pode ultrapassar seu próprio limite, pois então seria ser conivente. Muito ouvimos de nossos Pretos Velhos sob o código de conduta. Nós ampliamos esse conceito de comportamento quanto colocamos o termo Conduta Doutrinária. E conduta doutrinaria é saber se conduzir na doutrina.
Saber se conduzir na doutrina. Bom, quando entramos na doutrina passamos a colocar o que aprendemos em nossa vida diária. Portanto, somos médiuns em todos os lugares, e não somente quando estamos de uniformes. Existem três palavras que são o tripé básico de nossa estrutura que são. Amor, Tolerância e Humildade.
Amor. Cantado por poetas e apaixonados o amor a tudo transforma, modifica e dá um sentido melhor a vida das pessoas. Mas na doutrina ele é de uma extensão maior, pois é o amor incondicional. Tanto que nossos Aparás trabalham de olhos fechados isto significa que não olha, não se vê a quem está se atendendo. Assim também é o amor incondicional. O amor que Jesus pregava. Perdoar setenta vezes sete. Não fazer ao outro aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Se colocar no lugar do outro. Não causar aos outros, ansiedade pela ação de tuas palavras e teu corpo (lei do Adjunto)
Tolerância: A tolerância é algo difícil de definir e praticar, pois não se sabe qual o limite entre tolerar e ser conivente. Em grande parte das situações em que implica se em tolerar há toda uma série de fatores envolvidos. Normalmente, a nossa condição emocional implica na condição de avaliar essa tolerância. Em nossa doutrina há uma série de rituais, leis e compromissos, os quais assumimos. Portanto fica em cada um o nível de tolerar, estar dentro dos rituais, mesmo quando há uma quebra na execução dos mesmos e também no processo de nossa hierarquia. Em nossa vida, no nosso dia a dia, este dualismo também está sempre presente, principalmente com as pessoas as quais temos vinculo de amizade e parentesco. Diante dos desafios comportamentais, da necessidade de uma conduta doutrinária ideal para o missionário esse estreito limite de tolerância e conivência caminham juntos.
Humildade: Humildade no tratamento para com os com as pessoas. Não se fazer de rogado, de melhor, abusando de sua autoridade doutrinária. Certa feita, Pai Joaquim das Cachoeiras nos disse uma frase interessante profunda:
“Meu filho quem é realmente importante, tem valores morais, tem poderes, faz o possível para passar desapercebidamente”. Mas quem é pequeno tem que fazer muito barulho para ser percebido.
Em nossa doutrina a classificação hierárquica, infelizmente, em algumas pessoas mudam o posicionamento e o caráter das pessoas. Lembramos até de outra frase que diz:
“Se quiseres conhecer um home dê o poder a ele.”
O Adjunto Presidente, segundo o Trino Ajarã, é o que mais se aproxima de Tia Neiva, pois ele é que começa a formação e condução de um povo. Ele é condutor espiritual daqueles a quem Deus lhe confiou. Não pode forma alguma escravizar sentimentos, iludir as pessoas com palavras. Por ser um Adjunto, aqueles que estão sob sua tutela entendem que ele sabe mais, tem mais conhecimento, E nesta hora que a responsabilidade fala mais alto e até a frase de Pai Seta Branca prevalece muito; “Comunicar sem participar”.
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